Federação Nacional dos Médicos - Flipbook - 11
µ 11 | FNAMZINE | setembro 2024
Tour FNAM
Em defesa dos direitos dos médicos e do SNS
Uma caravana de norte a sul e às ilhas
O Tour da FNAM em 2024, repetiu e reforçou o sucesso que a iniciativa já tinha tido em 2023. Desta feita foram 34 reuniões de
trabalho, dedicados a analisar e resolver vários problemas laborais que os médicos enfrentam em cada local de trabalho.
Houve também espaço para analisar o processo de luta, as negociações, os desafios dos médicos internos e a nova legislação
que regula a nossa atividade.
Foi um périplo de lés a lés, que nos levou ao IPO de
Coimbra e do Porto, às USF do Centro, e às ULS do
Alentejo Central, Algarve, Alto Ave, Alto Minho, Arrábida, Aveiro, Baixo Alentejo, Barcelos/Esposende, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira,
Entre Douro e Vouga, Estuário do Tejo, Faial, Leiria,
Loures-Odivelas, Gaia/Espinho, Matosinhos, Médio Ave, Nordeste, Pico, Póvoa de Varzim/Vila do
Conde, Santo António, Santa Maria, São José, São
João, São Miguel, Tâmega Sousa, Terceira, Trás-Os-Montes e Alto Douro e Viseu Dão-Lafões.
Ao longo da caravana que percorreu todo o país
e as ilhas, exigimos o cumprimento dos direitos
laborais dos médicos, num processo que permitiu fazer uma radiografia fiel da realidade que os
médicos enfrentam no dia-a-dia no Serviço Nacional de Saúde (SNS). As reuniões contaram com os
da
delegados, dirigentes e advogados da FNAM e dos
três sindicatos que a formam: o SMN, o SMZC e o
SMZS. Em algumas dessas reuniões foi também feita a eleição de delegados, cuja listagem nacional
está disponível no site da FNAM. Foram apresentadas as propostas da FNAM para a renegociação
da carreira médica e grelha salarial, a reposição da
jornada semanal de trabalho de 35 horas, a reintegração do internato médico e a progressão na carreira, além da revisão do sistema de avaliação que
permita a evolução das posições remuneratórias
em cada categoria.
Ouvimos ainda os médicos internos, um terço
da força de trabalho no SNS, que é sujeito a uma
sobrecarga de trabalho inaceitável sem o devido
reconhecimento, e reforçamos a luta pela sua reintegração na carreira médica.
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