FESE HandBook v03c 15112023 MEV- COMPLETO - Flipbook - Página 432
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LIDERAR LA EDUCACIÓN INTEGRAL (LEI) COMO CAMINO PARA LA INNOVACIÓN PEDAGÓGICA / TERCERA PARTE
Fica patente na ogura o potencial de ligar o sistema de informação ao
exterior, quer a parceiros e entidades reguladoras, a partir do back ofoce,
quer a partir do front ofoce a conexão aos estudantes, docentes e colaboradores. Emerge a conoguração ideal de ter uma única base de dados onde
tudo é armazenado e, a partir da qual, as consultas são produzidas.
A realidade mostra uma dispersão de soluções, mais ao menos independentes e desintegradas, contrariando o conceito de sistema. Cada
solução informática tem a sua base de dados, o seu mecanismo de controlo e a produção de algumas estatísticas isoladas. Face a estes condicionalismos de arquitetura faz sentido pensar no Urbanismo dos Sistemas de Informação Educativa para harmonizar as insuociências desta
realidade.
Como saber o que está a acontecer e porquê e muito menos prever o
que poderá vir a acontecer? Contentamo-nos por norma em saber parcialmente o que aconteceu e porquê?
Neste contexto, o analytics nas suas vertentes academic, learning,
formative e augmented (incorpora IA e machine learning), pode dar um
contributo à gestão até pela capacidade das ferramentas de desenvolvimento em ligar diferentes fontes de dados (o que também uma possível
resposta à dispersão acima mencionada).
Consideramos aqui o academic analytics num plano mais macro, da
escola, agrupamento, região ou a abrangência que se pretender considerar. O learning analytics num plano de disciplina ou docente/turma.
Da mesma forma, o formative analytics, num plano de disciplina e de
estudante, surge como proposta de análise para aprender, em vez de análise da aprendizagem. É uma estratégia adequada para estudantes com
maior grau de autorregulação. A análise formativa coopera com o estudante ao renetir sobre o que aprendeu, o que pode melhorar e os objetivos que pode atingir, num prenúncio do que a IA poderá fazer com o que
atualmente se designa por adaptive learning. É um meio de feedback
que, sendo oportuno e sistemático, personalizado e automático, contribui para o sucesso académico e para a inclusão.
5.2 A ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
No plano organizacional a adoção de tecnologia visa, normalmente, a
eociência dos processos, a redução de custos, a prestação de um melhor
serviço e a inovação (Mesquita et al., 2013).
Hoje, a inovação passa muito pela designada Transformação Digital
que é sistematicamente confundida com a Digitalização, como novo vocábulo a substituir a informatização iniciada, em grande escala, nos anos
80, mas agora mais global, porque a tecnologia assim o permite.