FESE HandBook v03c 15112023 MEV- COMPLETO - Flipbook - Página 422
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LIDERAR LA EDUCACIÓN INTEGRAL (LEI) COMO CAMINO PARA LA INNOVACIÓN PEDAGÓGICA / TERCERA PARTE
Num mundo cada vez mais digital, o facto de não se possuírem
competências neste âmbito, empurra os cidadãos para uma
obsolescência de conhecimento, dioculdade de acesso a múltiplas
fontes de informação, mas também a informação institucional e de
governo. Caminha-se para a exclusão digital e, por consequência,
para a exclusão social.
1. INTRODUÇÃO
A integração das tecnologias digitais na sociedade em geral e nos territórios educativos em particular, assume-se como algo inevitável.
Vários organismos internacionais de nomeada (Comissão Europeia,
Fórum Económico Mundial, entre outros) consideram que as tecnologias digitais são um veículo importante para as sociedades, mantendo
as pessoas competitivas e cada vez mais preparadas para um mundo em
mudança constante e cada vez mais acelerada.
A Escola não foge a este paradigma. Embora sendo, tradicionalmente,
um espaço pouco mobilizado para a mudança, atualmente à Escola são
colocados os desaoos da invasão das tecnologias digitais.
O perol dos alunos de hoje não é o mesmo que o dos alunos dos onais do
Séc XX. Mesmo que não assumamos o conceito de nativos digitais de Mark
Prensky, a verdade é que os alunos chegam à Escola carregados de equipamentos digitais, em particular dos seus telefones móveis/smartphones.
E a Escola o que faz? Numa fase inicial proibiu-se o uso destes minicomputadores nas salas de aula e só depois é que se foi permitindo o seu
uso. Os laboratórios informáticos, as salas digitais, para uso de softwares
no apoio ao ensino, começaram a aparecer no início do Séc. XXI e será
depois, no meio da primeira década, que se assume a necessidade de introduzir as tecnologias digitais na sala de aula.
Mas este esforço, meritório da parte dos governantes, foi inicialmente muito orientado para a tecnologia, esquecendo-se os principais atores
destes contextos (professores e alunos).
As políticas europeias apontam hoje para a necessidade de criar infraestruturas digitais nas diferentes vertentes da Sociedade e também do
ensino.