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acaso. “Ela foi escolhida por ser a autora dos
dois painéis que decoram o Plenário Amintas
de Barros. Uma das primeiras ações que eu
tive como presidente foi garantir o retorno
dessas obras para o Plenário, de onde haviam
sido removidas, para infelicidade da artista”,
diz o presidente da CMBH, Gabriel Sousa
FOTO: RAFAELLA RIBEIRO
Marques de Azevedo (MDB). “Ela veio conferir
o retorno e dava para ver em seu olhar a
intensa emoção que sentiu ao ver suas obras
decorando mais uma vez a Câmara Municipal
de Belo Horizonte”, conta o presidente, que
idealizou o Câmara Cultural.
Mostra Guto Muniz: arte.devercidade
Além da mostra que homenageava Yara – em
cartaz até fevereiro de 2024 –, inauguraram o
corredor a exposição Belo Horizonte Ontem e
1962). Ele veio para Belo Horizonte em 1944, a
Hoje: Poder Legislativo Sempre Presente, que
convite do então prefeito Juscelino Kubitschek
apresenta marcos políticos da cidade ao longo
(1902-1976), para lecionar na Escola de Belas
de seus mais de 120 anos, fruto de convênio
Artes, que no ano de sua morte foi rebatizada
com o Arquivo Público da Cidade de Belo
de Escola Guignard. Yara Tupynambá, aliás,
Horizonte (APCBH); e a mostra permanente
foi aluna de Guignard, a exemplo de outros
Galeria dos Ex-presidentes, com os retratos
mineiros expoentes das artes plásticas, como
e uma breve biografia dos que estiveram à
Amilcar de Castro (1920-2002), Farnese de
frente do Legislativo Municipal desde 1901.
Andrade (1926-1996) e Lygia Clark (1920-1988).
O corredor faz parte do programa Câmara
Além da exibição inicial de Yara, ela foi
Cultural, que tem como objetivo a promoção
homenageada ainda com a exposição Novos
da cultura, da memória de Belo Horizonte
Tempos, com destaque para retratos femininos.
e das artes locais, em suas mais diversas
A mostra foi substituída por arte.devercidade,
manifestações. “Sempre que visitei sedes de
composta
por
imagens
produzidas
parlamentos mundo afora – e tive a alegria
fotógrafo
Guto
Muniz,
especializado
de conhecer 93 países – vi que era comum
cobertura de eventos culturais, em especial
haver em seus edifícios um espaço dedicado
teatro e dança.
pelo
na
à cultura”, afirma Gabriel. O presidente lembra
que, no passado, a Câmara Municipal contou
O apuro visual é uma preocupação nas
com um ambiente para a divulgação de
exposições da Câmara Cultural. Quem chega
manifestações artísticas, mas que havia sido
na CMBH pela Portaria 1, na Avenida dos
substituído em gestões anteriores.
Andradas, se depara com um enorme mapa da
cidade no chão, além de textos de apresentação
O corredor foi nomeado em homenagem
do programa, de Guignard e de uma amostra
a um dos mais importantes pintores do
das exposições em cartaz. Para Belo Horizonte
modernismo
o
Ontem e Hoje: Poder Legislativo Sempre
fluminense Alberto da Veiga Guignard (1896 -
Presente foi colocado no hall de entrada uma
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c â m a r a
brasileiro
c u l t u r a l
do
século
XX,