20241211 camara-em-revista miolo sem-corte - Flipbook - Page 63
arte, do encontro e da troca de experiências.
Uma cidade mais bela, amiga, harmônica e
cordial aumenta a autoestima do cidadão”,
afirma
o
arquiteto,
autor
do
Quarteirão
Xacriabá, no trecho fechado da Rua Rio de
Janeiro entre a Rua dos Tamoios e a Praça Sete.
BOM PARA OS NEGÓCIOS
O equilíbrio entre os usos residencial e
comercial faz com que a ocupação das ruas
seja permanente. Se em determinada região
OBJETIVOS DOS “PLS DO RETROFIT ”
há apenas escritórios, por exemplo, corre-se o
(551/2023 E 953/2024) PARA A REGIÃO
risco de as ruas ficarem desertas fora do horário
CENTRAL
comercial. Sócio de três empreendimentos
•
Fomentar a moradia
•
Modernizar o parque imobiliário
eventos Complexo CentoeQuatro, o bar Montê
•
Promover a utilização intensiva dos terrenos
e o restaurante Niê fervilhando. “O Centro
•
Propagar “gentilezas urbanas” previstas no Plano
na região, o empresário Pedro Lobo depende
do fluxo de pessoas para ver o espaço de
ainda enfrenta muita resistência por parte da
Diretor, como fachadas ativas e terraços abertos
população, principalmente por carregar um
ao público
estigma de que não é um lugar seguro. Quanto
mais gente conseguirmos trazer para cá,
•
Aumentar a densidade populacional
quanto mais moradores ocuparem os prédios,
•
Incentivar a mobilidade ativa e a maximização da
essa sensação vai esvanecendo”, diz ele.
Inaugurado no final de agosto, o Niê fica no
utilização do transporte público
•
segurança e acessibilidade atuais
terraço de um prédio de 25 andares, na Rua Rio
de Janeiro, em frente ao pirulito da Praça Sete.
Outra obra de Oscar Niemeyer, que atualmente
é a sede do hub de inovação P7 Criativo,
o edifício tem uma vista panorâmica que
Adequar as edificações existentes aos padrões de
•
Identificar imóveis não utilizados ou subutilizados para ampliar as oportunidades de moradia
popular
abraça todo o Hipercentro. “Mais até do que a
questão dos moradores, que são importantes,
edifícios reformados podem receber turistas
qualificados, com um nível cultural bacana, o
que é essencial para quem vive de movimento
como eu. Quando você visita uma cidade,
em qualquer lugar do mundo, não quer ficar
em um condomínio fechado. Quer ir para o
centro, que precisa estar pronto para receber”,
acredita Pedro. É essa vida que os projetos que
estimulam o retrofit querem devolver à região
mais pulsante de BH.
CÂMARA
E M
R E V I S T A
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